Leishmaniose – O cão NÃO é o vilão

Campanha #Não mate, trate (Foto: divulgação)
publicidade

Essa doença polêmica chamada Leishmaniose tem trazido uma questão muito triste em relação aos cães, pois muitas pessoas desinformadas apontam o dedo e falam que a culpa é do cão, NÃO a culpa não é deles!

O mosquito palha (transmissor da doença) se reproduz em locais úmidos, alguns exemplos, lixo orgânico, frutas podres nos pés das árvores, locais com muitas plantas, galinheiros, chiqueiros e coxos sem higiene. Tudo isso poderia ser evitado se as pessoas e os órgãos públicos se comprometessem e tivessem a responsabilidade de manter os locais devidamente higienizados.

Como o alimento do mosquito é o sangue, costumam picar seres humanos e animais para se alimentarem, mas nem todos contraem a doença, como por exemplo as galinhas, centenas de mosquitos palha ficam dentre as penas dessas aves para se protegerem e se alimentarem (por isso que galinhas/galinheiros na zona urbana estão trazendo um grande risco para os cães, gatos e humanos).

Mosquito Palha (Foto: Frank Collins, 2006, divulgação/Google)

Procure manter seu cão e gato em locais fechados, dentro de casa durante a noite, o mosquito palha é noturno. A ação deles começa ao escurecer e eles permanecem ativos até um pedaço da noite. Os animais devem, ainda, usar coleiras repelentes que é uma ótima prevenção.

A leishmaniose nos animais tem tratamento SIM, chegou ao mercado nacional um medicamento que evita o sacrifício do cachorro e ajuda a prevenir novos casos da doença. É uma solução oral à base de miltefosina, substância capaz de praticamente eliminar as leishmanias presentes no organismo do animal. Inclusive, isso impossibilita que o  mosquito palha continue repassando a leishmania para outros hospedeiros a partir do cão em questão. Nunca deixe de procurar um ótimo profissional da Medicina Veterinária, todo esclarecimento, diagnóstico e tratamento será ministrado por ele, o médico.

Nunca fique em uma só opinião, eutanásia não é a solução!