Covid-19: SP avança em vacinação e tem menor média do ano de internações

Média de novas hospitalizações entre 15 e 21 de julho é de 1.403, reflexo direto da imunização para evitar casos graves

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O Vice-Governador Rodrigo Garcia anunciou ontem, quarta-feira (21), que a média de internações no estado de São Paulo por COVID-19 nos últimos sete dias é a menor já registrado em 2021. Entre os dias 15 e 21 de julho, a média de hospitalizações ficou em 1.403, refletindo diretamente o impacto positivo da imunização para evitar casos graves da doença.

“O número de novas internações do coronavírus registradas nos últimos sete dias foi o menor registrado neste ano. Isso é reflexo do avanço da vacinação aqui no estado de São Paulo”, afirmou o Vice-Governador. “A [relação de] causa e efeito da vacinação está demonstrada claramente no nosso estado com essa queda”, acrescentou Garcia.

São Paulo iniciou a campanha de imunização em todo o Brasil no dia 17 de janeiro, com vacinas produzidas e fornecidas a todo o país pelo Instituto Butantan. Agora, as internações na última semana epidemiológica caíram 10% em relação ao período com a menor média de hospitalizações até então, verificada em 9 de janeiro, com 1.560 registros de novas internações no estado.

Neste mês, São Paulo se tornou o primeiro estado brasileiro a vacinar mais de 50% da população com ao menos uma dose de imunizantes contra o coronavírus. Até as 13h25 desta quarta, eram 25.105.528 pessoas protegidas com pelo menos uma dose, o equivalente a 54,24% dos habitantes do estado.

Outras 8.660.649 pessoas estão com o esquema vacinal completo com duas doses dos imunizantes do Butantan, Fiocruz ou Pfizer ou ainda a aplicação única da vacina fornecida pela Janssen. Desta forma, 18,71% da população de São Paulo já completou o ciclo de imunização contra a COVID-19.

A redução consistente do número de internações permite que os serviços de saúde comecem a retomar atividades que foram prejudicadas pela pandemia, como realização de cirurgias eletivas e ampliação do atendimento a pacientes com doenças graves. Assim, quanto mais rápido o cronograma da vacinação, menor será a pressão sobre a capacidade hospitalar em São Paulo.

“No dia 1º de abril, quando tivemos o pico da segunda onda, estávamos com 13.150 pacientes internados. São 50% a menos de pacientes internados nas UTIs. E o que chama atenção também é a queda na enfermaria, com 6.437”, afirmou o Secretário de Saúde Jean Gorinchteyn. “Isso é claramente relacionado com a vacinação. Estamos vacinando e impactando na mortalidade e nas internações.”

Indicadores diários

De acordo com levantamento desta quarta da Secretaria da Saúde, a taxa de ocupação de em UTIs por COVID-19 é de 60,19% no estado e de 55,65% na Grande São Paulo. Os leitos ocupados por pacientes graves somam 6.920, ante 7.194 na véspera. Já as hospitalizações em enfermaria registram 6.437 pacientes com sintomas moderados da doença, ante 6.684 do dia anterior.

Ao longo de toda a pandemia, o estado de São Paulo registrou 3.966.009 casos de COVID-19, com 135.973 mortes. Os casos recuperados marcam 3.643.435 até o momento, além de 418.131 altas hospitalares. A apresentação detalhada está disponível no link https://issuu.com/governosp/docs/apresentac_a_o_-_sau_de-1 .

Rodrigo Garcia

Prevenção

Apesar do impacto positivo da vacinação, as autoridades de saúde do Estado reforçam que toda a sociedade deve continuar mobilizada em ações preventivas que comprovadamente reduzem o contágio pelo coronavírus. O uso de máscaras, higienização das mãos e o distanciamento social são as formas mais eficazes para frear a pandemia até que campanha de vacinação seja concluída.

“Nós estamos caminhando com bastante cautela e segurança. Por exemplo, nós não pensamos neste momento na retirada das máscaras. Nos países com recrudescência de casos, principalmente pela variante delta, as medidas de segurança e distanciamento foram suspensas e alguns estão tendo que voltar atrás para aumentar a proteção da população”, reforçou Paulo Menezes, Coordenador do Centro de Contingência da COVID-19.