Mirassol manteve o abastecimento de água mesmo no período de estiagem

Com ações estratégicas, Sanessol garantiu a distribuição no crítico período de estiagem deste ano

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Segundo o Manual do Saneamento Básico do Instituto Trata Brasil, a importância do saneamento e sua relevância à saúde humana remontam às mais antigas culturas e isso também vale para o tempo. Pensando nessa relação, a Sanessol traz um debate sobre a intervenção do clima – a chuva, calor, seca – nos serviços de água e esgoto em Mirassol.

Para entender esse elo, existem alguns cenários vividos pela população da cidade. O tempo seco, por exemplo, pode colocar os sistemas de abastecimento de água em alerta, uma vez que a capacidade de captação esteja comprometida nos períodos de estiagem. Já o excesso de chuva é capaz de causar extravasamentos em vias públicas ou imóveis por agravar os problemas de redes cruzadas (locais onde o encanamento é único). O calor, tão recorrente na região Noroeste Paulista, faz com que o consumo aumente de forma desordenada.

Segundo o diretor geral da Sanessol, Luis Guilherme Bizelli, essa conexão é tão importante que a concessionária firmou uma parceria com o Clima Tempo, uma das principais empresas de meteorologia do país. “Diariamente, recebemos relatórios precisos e específicos da previsão do tempo exata de Mirassol, permitindo que nossa equipe possa agir de forma ainda mais efetiva.
Essa iniciativa faz parte do Plano de Estiagem, que contempla diversas ações ao decorrer do ano”, explica ele.

Para Thiago Aires, executivo técnico do Clima Tempo, a meteorologia tem colaborado cada vez mais com empresas de diversos segmentos, tornando as operações mais seguras e os planejamentos assertivos. “No saneamento, essas condições impactam de várias formas, principalmente por ser um dos fatores de maior influência no regime hidrológico e no comportamento das pessoas. Na prática, podemos citar: o aumento da demanda em dias quentes, disponibilidade de água para captação e níveis dos reservatórios, os riscos às infraestruturas relacionados a eventos de tempo severo, eficiência dos sistemas de saneamento básico, entre outros”, complementa.

Com ações estratégicas, Sanessol garantiu a distribuição no crítico período de estiagem deste ano (Foto: Ricardo Boni)

Planejamento estratégico e consistente

Essa precisão, junto com um trabalho contínuo que a Sanessol realiza nos sistemas de água durante o ano todo resultou em um fato muito importante: Mirassol não precisou adotar rodízio de abastecimento no período de estiagem deste ano, diferente do que aconteceu em diversas cidades da região.

Para garantir que isso acontecesse, mesmo diante do cenário crítico de seca enfrentado em Mirassol, a empresa adotou uma série de medidas como:

1- Ações de conscientização com a população sobre o uso da água com divulgação de carro de som, imprensa local e regional, folders de casa em casa, mensagens no Facebook e campanha na loja de atendimento.

2 – Acompanhamento sistemático das condições de escoamento, variação do nível d’água e a estabilidade das represas de captação do rio São José dos Dourados e da represa Madalena. Esse trabalho é uma ação de extrema importância, uma vez que 30% da cidade é abastecida por essas fontes.

3 – Locação de geradores para garantir a continuidade da disponibilidade de recurso hídrico em casos de falta de energia;

4 – Levantamento de imagens aéreas da nascente até à captação para garantir o melhor fluxo da água.

5 – Adequações como interligações e setorização nos sistemas de água, melhorando a pressão da rede com uma distribuição mais eficaz para os bairros da cidade.

6 – Automação na captação do rio São José dos Dourados, Estação de Tratamento de Água e Sistema Central, permitindo uma gestão ainda mais certeira em ações preventivas.

Para saber mais sobre os trabalhos realizados pela Sanessol, os moradores podem entrar em contato pelos canais de atendimento 0800 775 0195, WhatsApp (17) 99634-2559, acessar o webchat no site da concessionária (www.igua.com.br/sanessol) ou ir até à loja de atendimento que fica na Rua João Caetano Mendonça de Almeida, 2005.