Oncologista do Austa Hospital fala sobre o câncer de mama em live nesta quinta-feira (28)

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O câncer de mama ultrapassou o câncer de pulmão como o mais diagnosticado no mundo, segundo último levantamento da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), de 2020. É mais um alerta para o aumento da incidência do câncer de mama, cuja ocorrência em mulheres corresponde a 99% dos no mundo.

Para chamar a atenção para esta realidade e falar sobre a doença foco do Outubro Rosa, a médica oncologista Bárbara C. Benetton Pinto, coordenadora do Serviço de Oncologia do Austa Hospital, participa nesta quinta-feira (dia 28), a partir das 19 horas, de live aberta à população, com transmissão pelas redes sociais facebook e instagram e pelo canal no youtube.
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As pessoas já podem se inscrever desde já para assistir a live acessando o link abaixo:
https://info.austahospital.com.br/live-outubro-rosa
A oncologista irá explicar a doença, seus sintomas, tipos de tratamentos e – o mais importante – como se prevenir e realizar o autoexame. Informações valiosas, sobretudo diante do que demonstra o estudo da IARC (da sigla em inglês) – entidade que faz parte da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os resultamos mostram que acelerou o aumento de cânceres malignos no mundo, com o câncer de mama ocupando o topo da lista entre os mais diagnosticados, superando pela primeira vez os tumores de pulmão.

Segundo a oncologista do Austa Hospital, o contínuo aumento na incidência do câncer de mama se deve a um conjunto de fatores que incluem o envelhecimento da população associado ao estilo de vida. Destaca-se a epidemia de obesidade, o uso de anticoncepcional oral ou reposição prolongada de hormônios, a menarca precoce (mulheres que menstruaram cedo), a menopausa tardia (mulheres que param de menstruar tardiamente), o maior consumo de álcool e o sedentarismo. São fatores de proteção a boa alimentação, atividade física e o ato de amamentar.

“No Brasil, o tumor na mama corresponde a cerca de 30% de todos os cânceres que atingem as mulheres. É fundamental que a população saiba sobre o câncer de mama e o que as mulheres conheçam seu corpo, identificando se houver alguma alteração na mama suspeita para que procure imediatamente seu médico. O mais importante, no entanto, é a realização rotineiramente da mamografia após os 40 anos de idade, visto que nódulos muito iniciais podem não ser percebidos”, declara dra. Bárbara.

Dra. Bárbara integra a equipe multidisciplinar do Serviço de Oncologia do Austa Hospital, que atende pacientes de diversos planos de saúde da cidade conveniados ao Austa Hospital e ao Instituto de Moléstias Cardiovasculares – IMC. Diversos oncologistas realizam consultas e, caso diagnostiquem o câncer, conduzem o tratamento necessário, que pode envolver enfermeiros, psicólogos, cirurgiões oncológicos, entre outros profissionais.

No Brasil, o câncer de mama responde por cerca de 67 mil novos diagnósticos de câncer todos os anos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). De forma geral, a mamografia é o principal exame preventivo para identificação de tumores de mama. Ela deve ser realizada anualmente por todas as mulheres acima dos 40 anos e a decisão por adiar ou não esse exame só deve ser tomada mediante o aconselhamento médico.
As chances de cura chegam a 95% ou mais quando o tumor é descoberto no início, sendo o tratamento menos invasivo, o que melhora, em muito, a qualidade de vida durante e após o tratamento da doença.

Pandemia impôs obstáculos ao diagnóstico
A pandemia da covid-19 praticamente inviabilizou o diagnóstico do câncer de mama, assim como de outras doenças, pois comprometeu o funcionamento dos serviços médicos e afastou os pacientes, reclusos em suas casas. A descoberta tardia pelo atraso na realização de exames de rastreamento e a falta de acesso a tratamentos, especialmente em países em desenvolvimento são apontados pela OMS como efeitos que afetam diretamente os cuidados oncológicos.

Em 2020, houve queda de 84% no total de mamografias em comparação a 2019, segundo a Fundação do Câncer, com base em dados do SUS. Já a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) constatou queda deste exame na rede privada do país de 46,4% quando comparado o período de março a agosto de 2020 com os mesmos meses de 2019.
Segundo a organização, nas duas últimas décadas o número total de pessoas com câncer quase dobrou, saltando de 10 milhões estimados em 2000 para 19.3 milhões em 2020.

As projeções indicam ainda que nos próximos anos há uma tendência de elevação dos índices de detecção do câncer, chegando ao patamar de quase 50% a mais em 2040 em comparação ao panorama atual, quando o mundo deve então registrar algo em torno de 28.4 milhões de casos de câncer. Isso significa que a cada 5 pessoas, uma terá câncer em alguma fase da vida. “Mais do que nunca, as mulheres, se já não o fizeram, precisam procurar seus médicos e os serviços de saúde para se cuidarem”, ressalta a oncologista do Austa Hospital.