Presos do Noroeste de SP confeccionam máscaras para proteção contra coronavírus

Nos próximos dias, a capacidade total de produção será de 26 mil peças por dia em unidades prisionais do Estado

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Desde a última terça-feira (24), reeducandos do sistema prisional do Estado auxiliam nas ações de prevenção ao novo coronavírus, causador da doença COVID-19. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) adquiriu insumos para produção de 320 mil máscaras descartáveis de proteção.

Inicialmente, duas unidades prisionais subordinadas à Coordenadoria da Região Noroeste (CRN) atuarão no projeto: as penitenciárias “Cabo PM Marcelo Pires da Silva”, de Itaí, e “Dr. Sebastião Martins Silveira”, de Araraquara.

A previsão é de que sejam produzidas 26 mil peças por dia nas fábricas adaptadas especialmente para a produção das máscaras. Cerca de 200 presos, de penitenciárias masculinas e femininas, confeccionarão as máscaras de proteção descartáveis para uso em procedimento simples (não-cirúrgicos).

A Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculada à SAP, começou na terça-feira a confecção em oficinas nas Penitenciárias Femininas I e II de Tremembé. Só nessas fábricas, a produção diária será de 18 mil peças, com 121 máquinas trabalhando.

Ainda nesta semana, a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista e a Penitenciária Masculina de Andradina também começam a fabricar as máscaras. Nas próximas semanas, em data a ser definida, serão instaladas fábricas nos presídios de Itaí e Araraquara.

Uma unidade que integra a ação é a Penitenciária I de Tremembé (Foto: Divulgação)

Higienização

As fábricas tiveram o parque fabril adaptado para a confecção das máscaras. As oficinas foram higienizadas e foi criado um protocolo de entrada para garantir a higiene das peças, feitas em TNT duplo. O Governo de São Paulo terá despesa de R$ 0,80 por peça. As máscaras serão vendidas a preço de custo.