Região de Rio Preto se mantém na fase 2 da flexibilização da quarentena

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Atualização da classificação Plano SP (imagem: reprodução)

 

O Governador João Doria apresentou nesta quarta-feira (10) a segunda atualização do Plano São Paulo para acompanhamento da evolução da pandemia em todo o estado. Apesar do aumento da capacidade de atendimento hospitalar, os novos índices semanais de avanço do coronavírus levaram o Estado a elevar o alerta em praticamente todo o interior paulista.

De acordo com os indicadores divulgados, apesar da alta capacidade hospitalar, o interior apresentou aceleração da propagação da doença, o que levou ao endurecimento da flexibilização em algumas cidades.

A regional de São José do Rio Preto, da qual Mirassol faz parte, continua na fase 2 (laranja) do plano, portanto o nível de retomada deve se manter de forma restrita até a próxima quarta-feira, 17 de junho, data prevista para uma nova atualização do painel. Nesta fase, não é permitida a reabertura de bares, restaurantes, salões de beleza ou academias.

Já a região de Barretos, da qual Olímpia faz parte, regrediu de fase indo do nível amarelo (fase 3) para o nível vermelho – de alerta máximo (fase 1). Com isso, só estão autorizadas atividades comerciais e serviços essenciais.

Desde abril, as projeções do Estado já apontavam que a contaminação estava mais acelerada no interior do que na capital. As classificações são realizadas a partir de uma metodologia que calcula os seguintes critérios de cada região: Capacidade do sistema de saúde – leitos de UTI para Covid-19 para cada 100 mil habitantes; Evolução da Epidemia – número de novos casos nos sete dias anteriores, novas internações nos últimos sete dias e número de óbitos por covid-19 nos últimos sete dias.

Na região de São José do Rio Preto, até o dia 8 de junho 34% dos leitos de UTI estavam ocupados, a região possui de 16.4 leitos para cada 100 mil habitantes. Já a região de Barretos possui uma taxa de 27% de ocupação dos leitos e possui 12.9 leitos para cada 100 mil habitantes.

 

Outras regiões

Araraquara e Bauru voltaram da fase 3 (amarela) para a 2 (laranja), enquanto que as áreas de Ribeirão Preto e Presidente Prudente voltaram à etapa 1 (vermelha) de máxima restrição.

Já nas regiões da Baixada Santista e de Registro, a melhora nos índices semanais de variação de casos confirmados, internações e mortes por COVID-19 levou à reclassificação da fase vermelha para a laranja, que permite reabertura restrita de imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio de rua e shoppings centers. O mesmo ocorreu em todas as cinco sub-regiões da Grande São Paulo.

“O isolamento social é chave nesse processo. Esse cenário só se garante com a cooperação da população e também com a liderança dos prefeitos nessa parceria com o Governo do Estado”, destacou a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.

“Há uma tendência em todo o interior de evolução da pandemia e o momento de controle, ao mesmo tempo que na Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Vale do Ribeira a gente registra essa desaceleração”, acrescentou o Secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

Com os resultados desta quarta, a maior parte do estado está na fase laranja. Nas três regiões classificadas na etapa vermelha, só estão autorizadas atividades comerciais e serviços essenciais.

Indústria e construção civil continuam com funcionamento normal em todo o estado. A nova classificação anunciada nesta quarta entra em vigor a partir da próxima segunda-feira (15). Até lá, as prefeituras de municípios que tiveram restrição ou flexibilização de serviços deverão publicar decretos municipais adequando as normas locais de quarentena ao novo painel do Plano São Paulo.

Clique aqui e confira detalhadamente os números apresentados no Plano SP