Queridinho por uns, odiado por outros, o fato é que o horário brasileiro de verão divide opiniões de especialistas e pessoas comuns. Adotado há muito tempo como medida para economia de energia elétrica no verão devido à alta exposição de luz solar, durante o horário de verão os relógios são adiantados em 1 hora, tornando os dias aparentemente mais longos e claros.
Em 2017 o presidente Michel Temer quase acabou com a mudança, que acontece geralmente em outubro e termina em fevereiro, agora em 2018, devido as Eleições Presidenciais e ao ENEM, o horário deve ficar um mês menor. Antes previsto para iniciar no dia 21 de outubro, o governo anunciou ontem que por conta das eleições o horário de verão teve um adiamento para o dia 4 de novembro, exatamente no dia de aplicação da primeira prova do exame nacional.
A mudança chamou a atenção do ministro da Educação, Rossieli Soares, que pediu ao presidente e ao ministro do Ministério de Minas e Energia, estudos sobre a possibilidade de adiar mais uma vez o horário de verão. De acordo com ele, a mudança pode acarretar em prejuízo para os alunos da Região Norte do país, lá existe um fuso horário de três horas de diferença, com a mudança no mesmo dia, a questão dificultaria a vida desses estudantes no que diz respeito principalmente a alimentação e logística.
O Enem será aplicado nos dias 4 e 11 de novembro, e caso o pedido do ministro seja atendido, é possível que o novo horário seja adiado do dia 4 do mesmo mês, para o dia 11 ou até mesmo 18. O que tornaria o próximo horário de verão cerca de um mês mais curto do que os anteriores, tendo três ao invés de quatro meses de duração.
O final do horário de verão está previsto para a meia noite do dia 17 de fevereiro de 2019.
