Moradora registra ocorrência após ser atacada por cachorro de grande porte no bairro Renascença

Moradora registra ocorrência após ser atacada por cachorro no Renascença (foto: arquivo pessoal)
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A moradora Gildaris Pandim, de 39 anos, registrou um boletim de ocorrência no início desta semana após ser atacada por um cachorro de grande porte no bairro Renascença, em Mirassol, enquanto caminhava. A mulher conta que o cachorro avançou sobre ela, mordendo sua coxa esquerda, posteriormente a tutora do animal o chamou e ele parou a agressão.

A vítima conta que após ser atacada precisou passar por atendimento médico e foi orientada a conversar com a responsável pelo animal, solicitando o comprovante de vacinação antirrábica do cão, o que não foi apresentado. Por este motivo, ela foi orientada a receber a vacina contra a doença e deve tomar a segunda dose até o final desta semana.

Em contato com o Mirassol Conectada, Gildaris explicou que decidiu registrar a ocorrência porque acredita que as leis devem ser seguidas, ela tem uma filha de dois anos e diz que diversas outras crianças e idosos utilizam os espaços públicos do bairro e que situações como essa que ocorreu com ela ferem o direito de ir e vir dos moradores. O BO foi registrado com base no decreto nº. 48.533 de 09 de março de 2004, que estabelece regras de segurança para a condução responsável de cães, nos termos da Lei nº. 11.531, de 11 de novembro de 2003. O Artigo 1º determina a utilização de coleira, guia curta de condução e enforcador em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público para os cães das seguintes raças: mastim napolitano, pit bull, rottweiler e american stafforshire terrier.

Giraldis conta à reportagem que não recebeu qualquer apoio da tutora do animal após o ocorrido:

“Sabendo que a melhor ação é educar a população a denunciar os tutores de cães que não estejam cumprindo a legislação ou animais que demonstrem um comportamento agressivo, venho aqui noticiar o ocorrido. A minha preocupação é a falta de responsabilização dos tutores, que agem sem qualquer preocupação maior, causando assim danos físicos e morais às vítimas. No meu caso, a tutora não me deu qualquer apoio, por isso a minha indignação, é preciso que tenham consciência que por lei devem prestar apoio e oferecer ajuda à vítima, responsabilizando-se por eventuais custos, disponibilizando a carteira de vacinação do animal (com vacinas em dia) e orientando a vítima a ir até a vigilância epidemiológica, que tem à disposição uma veterinária cujo objetivo é monitorar o animal que proferiu o ataque durante dez dias, a fim de evitar transtornos físicos”, completa Giraldis.