Pós-quarentena: Federação quer plano ‘claro e urgente’ para comércio e serviços

Para o Sincomercio Mirassol, governo paulista precisa agir para garantir retomada das atividades

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) solicita ao Governo do Estado de São Paulo que formule urgentemente um plano estratégico que traga perspectivas para o empresário durante e após o período de quarentena, bem como um plano de retomada das atividades presenciais das empresas, tendo em vista o avanço da crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) sobre as atividades empresariais.

A Entidade defende que um planejamento calcado em ações amplas, rápidas, profundas e determinadas podem, ao menos, amenizar o impacto financeiro desse cenário agudo aos empresários que tiveram de manter as portas fechadas ou os serviços reduzidos.

A Federação reconhece a importância da injeção de R$ 500 milhões em crédito a pequenas e médias empresas por meio do Banco do Povo e do Desenvolve SP, mas reforça que esse montante não é suficiente, uma vez que não chega a ser equivalente ao tamanho dos setores produtivos no Estado. Somente o faturamento médio diário do comércio varejista não essencial gira em torno de R$ 1 bilhão.

A FecomercioSP reitera que, em conjunto com as ações para se preservar a saúde de toda a população, é dever público injetar e facilitar o acesso aos recursos necessários em assistência aos pequenos negócios, aos empregadores e aos consumidores. Também foi enviado ofício nesse sentido ao Presidente da República.

Mirassol

A presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Mirassol (Sincomercio),  Gisela de Araujo Lopes, lembra que estudos projetam que, somente no comércio, 460 mil estabelecimentos estão fechados ao público desde o início da quarentena (24/3), com mais de 1,3 milhão de funcionários.

“Em Mirassol  não é diferente, aqui também há uma enorme preocupação com os próximos meses, então temos que cobrar mesmo uma atitude do Governo, O setor comercial e de serviços em nosso Estado são dos mais ativos e empregadores, arrecadando somas consideráveis em impostos. Temos que ser ouvidos e atendidos”, finalizou.