Prefeitura diz que informação sobre o sacrifício de 75 cães por Leishmaniose é equivocada

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Informações veiculadas em um jornal impresso de Mirassol na última quarta-feira (13), afirmava que a Prefeitura de Mirassol supostamente iria gastar R$ 7,5 mil para sacrificar 75 cães com leishmaniose. A notícia repercutiu principalmente nas redes sociais, associações e pessoas ligadas a defesa da causa animal se posicionaram contrários e pediam ao poder público outro tipo de solução.

Questionada pela reportagem do Mirassol Conectada, a assessoria de imprensa do executivo informou através de uma nota de esclarecimento que o conteúdo da reportagem não era verdadeiro, pelo menos não totalmente.

A nota emitida afirma que a cidade não enfrenta nenhum tipo de epidemia da doença. A informação teria surgido após uma publicação no mesmo periódico, referente ao extrato do contrato de uma empresa terceirizada que vai realizar os procedimentos de controle da doença no município.

A previsão é de investimento estimado em R$ 7,5 mil reais que seriam suficientes para até 75 eutanásias. “Vale ressaltar se tratar de uma estimativa e não significa que o número contratado será cumprido já que não há 75 casos de cães com leishmaniose atualmente” – consta em trecho da nota emitida pela Prefeitura.

A Prefeitura informou ainda que o município segue o protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, que orientam a eutanásia em casos positivos e só ocorre após a realização de um exame feito pela Vigilância Epidemiológica e um novo exame através do Instituto Adolfo Lutz, que emite laudos confirmando ou não a doença no animal. A eutanásia só ocorre também com a autorização expressa do dono.

A nota diz também que a administração municipal cumpre o que é estabelecido pelos governos federal e estadual e que o Ministério da Saúde não recomenda nenhuma outra medida que não seja o sacrifício dos animais em caso positivo.

“A cidade não enfrenta um surto da doença e não há motivos para pânico da população, todavia, é importante destacar que já foi registrado um caso de óbito por leishmaniose visceral humana, no ano de 2016; não há e não haverá o sacrifício indiscriminado de cães, conforme sugere a reportagem, e quando a eutanásia tiver que ser realizada será feita por não haver nenhum outro procedimento a ser adotado” – esclarece a nota.

A prevenção da leishmaniose depende da colaboração dos moradores, mantendo suas casas e terrenos limpos para evitar o acúmulo de todo e qualquer material orgânico que é o principal atrativo do mosquito palha, transmissor da doença.

Imagem ilustrativa (Divulgação/Internet)